E a sua torcida, que ídolo tem?

No sábado, 12, a seleção gremista de 1995 esteve em campo para uma despedida triunfal, o encerramento da carreira e a despedida dos gramados do nosso glorioso Danrlei.

Sem sombra de dúvidas, foi o encerramento de carreira mais lindo que eu já vi na vida. Daqueles de arrepiar do início ao fim, de emoção a flor da pele, de sentimento sem explicação. Não há palavras que expressem o que recordamos, foi um momento tão mágico, que só nós sabemos entender. Foi tão nosso, que quem é gremista mereceu ter.

E eu só conseguia dizer: "Que legal! Que legal! Que legal!" Estava em êxtase total, estava ali, a poucos metros de todos os ídolos dessa torcida maravilhosa. Não tinha como não se emocionar.

O time de 1995 sempre deixou saudade. Não apenas um jogador, mas o conjunto todo. Porque temos que concordar numa coisa: não há como pensar ou falar no Grêmio sem recordar essa equipe, esse time que nos deu tantas alegrias, que nos deu o bi da libertadores, de Dinho sempre defendendo a zaga, do Arce sempre bem colocado, do Danrlei fazendo sempre o melhor para defender nosso gol, com aquele "peixinho" socando a bola para longe, que até hoje é sua marca registrada, e é claro, é impossível não recordar a dobradinha Paulo Nunes e Jardel. Se a bola viesse nos pés de Paulo Nunes, ele lançava para o Jardel e era gol certo, ninguém pegava! E eles nos deram no sábado a alegria de recordar os bons velhos tempos.

30 mil torcedores aplaudindo, de pé, nossos ídolos. Isto mesmo, nossos, porque seria muito injusto escolher apenas um entre eles. Danrlei soube reconhecer o valor que nossa torcida tem, soube valorizar todo o tempo que estivemos ao lado dele nos proporcionando esse momento ímpar. Em sua despedida dos gramados, trouxe em campo o que tivemos de melhor: o time bi-campeão da Libertadores. De um lado, o time de 1995, de outro, os amigos do Danrlei. O resultado pouco importava, Grêmio X Grêmio já nos permitia imaginar o show que aconteceria ali.

E a Geral, sempre maravilhosa, a cada gol do time de 95 fazia a avalanche. E vocês podem falar o que quiserem, porque falar mal da avalanche, ao meu ver, é mágoa reprimida, e só quem é gremista entende a emoção de comemorar um gol assim. É como abraçar nossos ídolos, é poder mostrar aos jogadores que, SIM!, apoiamos eles sempre. Não é a toa que nosso hino diz "com o grêmio onde o grêmio estiver".

E falar da Geral não para por aqui, não. São eles que sempre puxam a frente, eles que sempre dão um show a parte, eles que fazem do nosso Grêmio o que ele é. Fazem do hino um lema, e demonstram que estaremos ali para o que der e vier, sempre!

O time do Grêmio de 95 vai ser para sempre lembrado, para sempre adorado e idolatrado. Mesmo quem nasceu depois de 95, tem o time bi-campeão como base de sucesso. Arce, Arílson, Adílson, Rivarola, Dinho, Paulo Nunes, Jardel, Roger, Luis Carlos Goiano, Carlos Miguel, Danrlei e nosso saudoso técnico Felipão. Eles sabiam o que faziam, e o faziam bem! Ô, que falta que vocês nos fazem. Quiséramos nós que o tempo não passasse nunca, e que vocês estivessem conosco. Vocês fizeram do nosso Grêmio O IMORTAL!

Nosso inesquecível goleiro deu de presente para nossa torcida fantástica o gostinho da lembrança. Um time dos velhos tempos inteiro ali, um time que é nossa estrela guia, um time inteiro de ídolos imortais.

Obrigada Danrlei, por nos proporcionar um momento que jamais esqueceremos. Poder ver vocês em campo, reunidos, mais uma vez, nos encheu os olhos de lágrimas e os corações de alegria. Obrigada Grêmio, por nos dar tantas alegrias, porque na boa e na ruim, nunca vamos te abandonar. Obrigada time de 1995, por vocês fazerem o que fizeram pelo nosso Grêmio. Seremos eternamente gratos à vocês. Vocês são como nosso Gremio: IMORTAIS!

Nossa torcida não tem um único ídolo, tem um time inteiro: A SELEÇÃO GREMISTA DE 1995! E somos apaixonados por ela!

E a sua torcida, que ídolo tem?